Especial de Natal
Hey gente... Eu resolvi dividir a fic em partes, não sei quantas ainda ( duas ou três ). É um romance mesmo sabe, uma história muito bonita , que tem haver com essa magia do Natal... Ela é contada pelo Arthur e a história não é triste ( só no passado dele que ele sofreu com uma perda...)
14 dias
antes do Natal
Jingle bells, jingle bells
Jingle all the way
Oh, what fun it is to ride
In a one horse open sleigh
Sempre as mesmas musicas, as mesmas pessoas alegres
passeando por ai. Crianças felizes abraçando seus pais, e pedindo os mesmos
presentes para o querido Papai Noel.
É... Esse mesmo, que não existe...
Eu sei, são crianças, devem acreditar... Faz parte da
infância.
Mas o problema aqui é que eu nunca tive uma...
Prazer sou Arthur Aguiar.
Tenho 19 anos. Perdi meus pais com 9, em uma noite
dessas, que todo mundo ama. Isso mesmo, meus pais morreram num acidente de
carro na noite do dia 24 de dezembro.
Sempre fomos uma família pobre e humilde, mas meus
pais sempre me fizeram ter esperança. Nunca me davam presentes caros, e me
ensinaram desde pequenininho a, ao invés de pedir brinquedos, pedir paz,
amor... Mas daí eles se foram, levando toda a esperança e fé com eles.
Naquela noite eu esperava meus pais em casa, que
tinham saído para comprar algo para nossa ceia, quando um policial chegou
FlashBack On - 10 anos antes
Eram 11 da noite e papai e mamãe ainda não tinham
voltado para casa.
- Onde estão vocês – Eu penso alto enquanto olho para
o relógio – Está quase na hora da ceia.
TimDom – Escuto o campainha tocar e vou atender.
Espero que sejam eles.
Abro a porta e me deparo com um policial.
- Olá. Você é Arthur Aguiar? – Ele pergunta
impassível.
- Sim sou eu – Respondo prontamente – O que foi?
- Lamento informar, mas seus pais sofreram um acidente
e estão em estado grave no hospital.
- O.. O...Que? – Pergunto incrédulo, sentindo o mundo
cair sob meus pés.
Já passam de uma da manhã e eu estou na sala do
hospital.
O lugar está vazio e silencioso.
Escuto um barulhinho que anuncia que o elevador vai
parar naquele andar, onde me encontro.
As portas de abrem e fico feliz ao ver quem passa por
elas.
O Papai Noel.
Corro para ele e o abraço.
- Papai Noel, que bom que você está aqui! – Digo
feliz, olhando para ele, que por um instante parece não saber o que fazer, mas
logo em seguida me abraça e diz:
- HoHoHo, o que posso fazer por você meu jovem?
- Sabe o que é Noel... – Digo ficando triste novamente
– Meu papai e minha mamãe estão doentes e eu não sei se eles vão melhorar. Eu
sei que está meio em cima da hora, mas eu queria te pedir de Natal para
fazê-los melhorar.
Ele me olha com compaixão.
- HoHo meu querido – Ele diz se abaixando e ficando na
minha altura - Papai Noel vai realizar seu desejo, seus pais vão melhorar.
- Obrigado meu bom velhinho – Digo e depois o abraço
antes dele ir embora.
Sento-me novamente na cadeira e finalmente consigo
dormir, tranqüilo agora que Papai Noel me prometeu que meus pais ficariam bem.
- Arthur... – Escuto uma voz em meio ao meu sonho –
Acorde.
Lentamente abro meus olhos e me deparo com uma
enfermeira.
- Olá. Quanto tempo eu dormi.
- Somente uns 10 minutos querido – Ela diz, mas sinto
que algo está errado pelo tom de sua voz.
- Aconteceu alguma coisa?
Ela me olha, com os olhos cheios de pena.
Por que ela está sentindo pena de mim?
- Arthur – Ela começa a dizer suspirando – Sinto em
lhe contar isso, mas... – Ela para e não continua.
- Mas... – Eua incentivo.
- Não sei nem como te dizer...
- Com a boca – Eu digo. Isso não PE obvio?
Ela da um sorrisinho triste.
- Seus pais Arthur... Eles foram dessa para uma
melhor...
- Eles mudaram de hospital? – Pergunto em dúvida.
- Não. Eles se foram... pra sempre.
Quando eu entendo o que ela quis dizer me levanto
indignado.
- Não pode ser – Grito – eu pedi para o Papai Noel e
ele disse que ia ficar tudo bem com eles. Ele me prometeu – Digo com lagrimas
nos olhos.
A enfermeira olha para baixo e vejo seus olhos marejados.
Não posso acreditar! Por que Papai Noel mentiria para
mim?
Saí correndo da sala de espera.
- Arthur, volte aqui... – Escuto a enfermeira gritar,
mas não me importo.
Paro de correr no meio do corredor e entro na primeira
porta que encontro. É uma salinha qualquer.
Está um pouco escuro, mas consigo ver que tem alguém
ali sem trocando.
Escondo-me atrás de um armário e observo melhor.
É o Papai Noel. Ou não...
Vejo a pessoa tirando a roupa e logo em seguida a
barba falsa.
Quando ele termina vejo que é só um senhor comum, que
nem cabelo branco em ainda.
Minha mão vai para minha boca me impedindo de gritar.
O senhor sai pela porta e eu começo a chorar
compulsivamente, sentindo todos os meus sonhos me deixarem.
FlasBack Off
Fui morar com
meu tio, irmão de meu pai. Meu único parente. Ele sempre foi muito doente.
Então eu mal o via.
Ele tinha um
bom salário de aposentado, então vivi bem. Estudei até dois anos atrás, quando
me formei no Ensino Médio. Foi nesse ano que meu tio se foi também e deixou
tudo o que tinha para mim.
E hoje estou
aqui. Sentado no banco dessa praça aonde sempre venho.
Nessa época do
ano ela está cheia, já que aqui tem uma casinha do Papai Noel, aonde as
crianças vêm para fazer seus pedidos.
E eu desde
pequeno as via, todo ano, felizes, com suas respectivas famílias.
Mas se vocês
querem saber, tinha uma coisa que me alegrava todo santo ano nessa época, uma
coisa que era um restinho da esperança que eu tinha... Ela!
Uma garota que
eu nem sequer sabia o nome, mas que mexeu comigo sem nem sequer olhar para mim
direito.
Eu a vi pela
primeira vez a 9 anos atrás:
FlashBack
On
- Eu quero uma boneca que me responde quando eu
pergunto alguma coisa.
- Eu quero um caminhão que anda sozinho.
- Eu quero...
Eu assistia as crianças pedirem os mesmos presentes fúteis
para o “Papai Noel” e depois colocarem sua cartinha em uma caixa toda
enfeitada. Faltava um pouco menos de uma semana para o Natal, ou um pouco
mais... Não sei, eu não me importo. Nessa noite fará um ano que eu os perdi...
Que eu fiquei sozinho no mundo.
Eu sei, tenho o meu tio, com quem vivo. Mas ele é
doente e nem fala comigo direto.
Todo dia, ou pelo menos quase todo dia eu venho aqui
nessa praça. Ela é perto da casa do meu tio, fica entre ela e a minha escola.
A praça costuma ser calma, só que dando que estamos no
meio/fim de dezembro...
Volto a olhar para as criancinhas... Maiores e menores
que eu...
Às vezes, eu admito, tenho inveja delas. Não só por
terem uma família e sim porque elas acreditam...
É quando vejo uma menininha...
Loira com os cabelos cheios de cachinhos, um pouco
mais nova que eu. Ela sorri para todos que passam enquanto espera sua vez
chegar...
Fico somente observando até ela se sentar no colo do
“Papai Noel” e ele fazer a mesma pergunta de sempre:
- O que você quer de Natal querida?
- Nada em especial – Ela responde. O sorriso nunca
deixa seu rosto – Eu queria só pedir que todos, inclusive o senhor tenham um
ótimo Natal, um ótimo Ano Novo, muita paz e alegria...
Fico pasmo.
Eu nunca tinha visto outra criança além de eu não
pedir brinquedos e essas coisas...
O Papai Noel também parece não saber o que responder,
então só diz:
- E assim será minha querida.
E ela se levanta dando lugar para a próxima criança...
Antes de sair seu olhar encontra com o meu, e ela
sorri... O ultimo sorriso da noite.
FlashBack Off
Eu sei que eu era
novo, mas a maneira como me senti quando a vi era única. Ela despertou em mim
esperança...
Tanto que mesmo depois de toda a minha falta
de fé nessa coisa de magia do Natal, eu resolvi fazer algo naquela noite, logo
depois que ela foi embora clichê, mas eu ainda fiz...
Escrevi uma
carta para o Papai Noel.
Escrevi porque
eu precisava que o que estava escrito nela se realizasse, eu realmente
precisava...
E assim foi
por anos, mesmo depois de crescida, ela continuava indo, acompanhando uma
garotinha, que eu ouvi que era sua prima... Eu a via, ela sorria para todos, e
no final eu escrevia uma carta, com o mesmo pedido e colocava naquela mesma
caixinha enfeitada.
Até o dia em
que tudo mudou.
Eu já tinha 15
anos, e estava ansioso por vê-la. Obviamente a cada ano ela ficava mais linda,
e eu pouco a pouco me apaixonava...
Só que naquela
noite eu a vi... Só que dessa vez acompanhada por um rapaz... Aparentemente seu
namorado.
Fiquei cheio
de raiva. E fui embora para a casa do meu tio sem nem escrever a carta.
No ano
seguinte ela não apareceu, nem no outro... E consequentemente, nunca mais
escrevi a carta.
Não admito,
mas eu venho aqui toda noite com um pouco de esperança de vê-la novamente...
Mas nunca aconteceu.
O sino da
igreja ao lado da praça toca e me desperta do meu devaneio. Olho e vejo que já
são meia noite.
Percebo que a
praça já está vazia e que o Papai Noel já foi embora.
Resolvo me
levantar para ir para casa do meu tio.
Dou mais uma
olhada na praça antes de ir e vejo uma garota sentada em um banco. Eu não a
havia visto antes.
Ela está com a
cara entre os joelhos, escondendo o rosto com os braços. Supostamente chorando.
Eu me aproximo
lentamente, mas não sei a razão. Afinal... Eu não tenho nada a ver com isso.
É só quando me
aproximo mais um pouco que meu coração acelera.
Era Ela.
Pisco meus
olhos sem acreditar no que vejo. Depois de quatro anos desaparecida, ela está
ali, na minha frente... Chorando.
Sinto uma
pontada no meu peito.
Eu sempre a vi
tão alegre e contente. É um choque vê-la em lagrimas.
Pessoas assim
não mereciam chorar.
Sem nem
perceber, estou andando em direção a ela. Não sei no que estou pensando, ela
nem ao menos me conhece. Eu não deveria me meter nisso, mas simplesmente não
podia também ficar parado vendo a garota que estou fascinado a anos, chorar.
Quando vejo,
já me encontro ao lado do banco, mas ela ainda não percebeu minha presença.
- O..Olá –
Digo sem jeito e ela levanta a cabeça assustada na mesma hora – Tá tudo
bem? - Opa é claro que ta tudo bem
idiota, ta caindo uma chuva pelos olhos da menina e é obvio que está tudo bem.
Ela solta os
joelhos no mesmo instante enquanto limpa as lagrimas nos olhos.
- Olha – Ela
começa a dizer – Eu queria dizer “Ah, não é nada não”, mas eu estaria mentindo,
e eu não gosto de mentiras, estou cansada delas.
- Então não
minta – Respondo como se fosse fácil.
Acho que a
natureza humana se acostumou com mentiras. Acho que a sociedade nos ensinou a
esconder a verdade, porque segundo a mesma, a verdade não é interessante.
Ela olha para
o chão. Na verdade ela ainda não olhou na minha cra desde que cheguei.
- Posso me
sentar – Pergunto.
Como eu sou um
idiota é claro que não pode.
Ela – não – te
–conhece.
Sua mula.
- Eu deveria
dizer não – Ele diz – Mas não me importo. Hoje não.
Assim que
termina a frase ela vai para o lado, permitindo-me sentar também.
-E então... O
que aconteceu? – Pergunto querendo saber o que causou aquelas lágrimas... Ou
quem.
- Você vai
achar tonto eu estar chorando por isso, afinal, esse tipo de coisa é tão comum
hoje.
- Não poderia
dizer se acho ou não idiota se você não me contar.
Nossa cara, ta
de parabéns. Você acabou de dizer para a garota que tem a possibilidade de você
achar o que ela diz idiota... Como se isso fosse possível.
Ela da um
sorrisinho (o primeiro da noite) ainda encarando o chão.
- É meu
namorado.
Meu coração
para. Sinto meu corpo gelar e fico desanimado na hora.
Algo que não
tem sentido de acontecer. É a primeira vez que falo com ela depois de anos a
ver, mas, mesmo assim, era desse jeito que eu me sentia ao saber que ela tinha
um namorado.
-Ele é um
idiota.
Se antes eu
sentia tristeza, agora a raiva me dominou.
- Por quê? –
eu pergunto.
- Ele sempre
foi e eu fingia não ver. Minha mãe sempre me disse isso. “Ele não é pra você,
ele está te mudando...” Mas eu nunca escutei, ou fingia não escutar – Ela diz e
eu fico em silencio para que ela continue – Ele sempre me punha para baixo
sabe, criticava as roupas que eu usava, dizendo que elas não mostravam nada,
criticava o jeito que eu prendia meu cabelo, critica isso, criticava aquilo...
“Ele me fez
parar de fazer coisas que eu sempre fiz. Inclusive vir aqui no natal. – Ela
fala apontando para a casinha do Papai Noel, agora já escura, como todo o resto
da praça – Só sei que eu o deixei fazer isso, e ontem ele simplesmente terminou
comigo, depois de quase quatro anos de namoro, porque disse que eu não era o
suficiente para ele, que eu não sabia satisfazê-lo e blábláblá.
Fico quieto
olhando o horizonte. O que eu podia falar. Esse cara era um filho da puta
qualquer que não merecia a garota que teve por anos... E sinceramente, quando
se tratava daquela menina, eu não sei se alguém mereceria um dia...
- Bobo, não é?
– Ela pergunta depois de um tempo do nosso silencio.
- Claro que
não – Respondo rapidamente – Não é bobeira você chorar se alguém te machucou –
Começo a dizer – Acontece. Alguém sempre vai te magoar, seja de propósito ou
não. E a ferida causada por essa pessoa, fica aqui dentro – Coloco a mão sobre
o peito – E você não pode fazer nada a não ser sentir a dor. Você precisa fazer
isso. Porque é só ela, a dor, que vai te ensinar a não cometer o mesmo erro
novamente. Faz parte da vida. E se você precisa sentir a dor, pelo menos chore
enquanto isso, talvez alivie um pouco.
Ela fica em
silencio por alguns segundos e depois diz:
- Isso foi
lindo.
Eu sorri um
pouco. E o sorriso logo murcha.
- Dor é uma
matéria com a qual já estou familiarizado – Digo sendo sincero.
É a mais pura
verdade. Passei a vida inteira tentando curar a ferida que a perda dos meus
pais causou. Tentei mesmo. E olhando para ela agora eu percebi algo, que nunca
tinha percebido antes.
Não adianta
você tentar consertar uma ferida causada por uma perda, por uma magoa... Porque
ela não tem conserto. É a função de ela ficar aberta para de te lembrar do
quanto você sofreu.
Na verdade, o
que eu tinha que ter feito a minha vida toda era tentar aceitar isso.
Aceitar que
nessa vida acontecem coisas que tiram pedaços da gente. E nada pode devolver
essa parte de nós.
Era só isso. A
gente tem que aprender a aceitar... Mas aceitar não significa superar. Porque
tem coisas que são insuperáveis...
Olho para ela,
e ela olha para mim também. Pela primeira vez.
Eu paro e
observo-a.
Caramba, ela é
linda! Eu não sei se já mencionei, mas seus cabelos não eram mais loiros e cachiadinhos,
agora eram castanhos e lisos.
Mas
aqueles olhos eram os mesmos, a intensidade deles... Porem, agora eram opacos.
Não
deu tempo de ver muita coisa a mais porque seus olhos se arregalam e eu não
entendo o que aconteceu.
Será que eu
sou tão feio assim.
- Você é
aquele menino – Ela diz e eu gelo, de novo – Aquele que ficava toda noite aqui.
Ela lembra de
mim.
Não posso acreditar.
Eu sempre pensei que era o único que percebia ela.
- Você se
lembra de mim? – Pergunto incrédulo.
- Não teria
como esquecer. Você estava ali toda a noite na época de Natal. Sentado no mesmo
banco, parado, só observando. E eu não entendia o porquê. Porque não vinha e
entrava na fila, e depois de crescido, porque ainda ficava ali.
- Eu esperava
por você – Penso um pouco alto demais, repreendendo-me em seguida.
- Esperava por
mim? – Ela pergunta.
Agora que eu
já tinha começado a falar, que fosse pelo menos até o fim.
- É. Desde que
te vi pela primeira vez naquela fila eu sempre vinha e esperava te ver
novamente. Você era diferente dos outros... E foi assim por um tempo, mas
depois você sumiu...
O sorriso que
habitava seus lábios morreu.
- Por causa do
meu namorado...
Ficamos em
silêncio de novo. Olhando para frente, eu não sabia o que dizer. Não que eu
precisasse, as vezes o silencio fala por si só.
- Você quer
sair? – Ele pergunta me deixando mais surpreso do que nunca.
-
Como?
-
Eu não sei – Ela diz – Esquece foi besteira pergunt...
-
Não – Digo rapidamente, a cortando – Vamos, vamos sim. Que tal... – Obviamente
não podia ser algo muito intenso para um primeiro encontro - ...Tomar um
sorvete?
-
Para mim está ótimo – Ela responde alegre, iluminando-me por dentro por saber
que fui eu que a deixei assim.
-Amanhã?
– Pergunto.
-
Não – Ela diz meio tristonha – Eu não vou poder no finalzinho dessa semana.
Tenho provas na faculdade – Ela completa – Pode ser sexta?
-Tudo
bem – Digo .
Hoje
era quarta-feira, ou seja, teria dois dias antes de vê-la novamente. Parecia
muito...
-
Ok então – Ela fala por fim e começa a se levantar – Já está tarde, é melhor eu
voltar para casa.
-
Okay – Digo por fim.
-
Que horas? – Ela pergunta
-
Umas 4? Aqui mesmo? – Eu digo.
-Tá
ótimo.
Ela
olha para mim e sorri, antes de me dar um beijo na bochecha.
Seus
lábios sobre minha pele me arrepiam, mas ela não percebe.
-
Adeus então...? – Ela diz já se distanciando, querendo saber meu nome.
-
Arthur – Eu grito e ela sorri de novo.
-
Adeus Arthur.
Espera,
grito de novo,
- Qual é o seu
nome?
Ela
ri e grita de volta.
-
Lua. Meu nome é Lua.
-
Adeus então Lua – Grito.
Adeus
não... Até logo.
O que acharam até agora? Provavelmente eu vou postar a outa parte hoje mesmo...
Omg mta pfta.... :D posta mais mais mais mais mais apaixonei <3
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