
Atrás da mesa da sala de jantar havia o que eu achava ser uma porta, que
estava coberta por uma cortina.
Arthur a abre e de lá posso ver o lindo
jardim.
- Quer ir ver ou só vai
ficar admirando.
Nem respondo,
simplesmente ando em direção a porta.
Na entrada havia um
deck, com uma mesa e uma cama, daquele estilo que tem em praia.
Ao descer do deck, o
sol bate no meu rosto e o perfume de rosas invade meu nariz. Havia um caminho
de pedras e mais a frente uma bifurcação, um lado levava para um pequeno lago e
a uma balança.
O outro levava para a
piscina. E que piscina, enorme! Havia cadeiras de praias ao seu redor e uma
cascata na ponta.
Lindo! Simplesmente
lindo. Fecho os olhis.
O paisagismo era
perfeito. Fiquei imaginando quanto devia ser para fazer aquilo ali.
Porem meu pensamento
foi interropido quando reparei que havia escurecido um pouco. Abro os olhos e
reparo que o sol havia sumido. O céu estava cheio de nuvens.
- De onde elas vieram?
– pensei alto e um ser que estava atrás de mim ouviu.
- Elas já estavam ai.
- Claro que não. Quando
eu sai o sol bateu no meu rosto.
- É, só que você estava
entretida demais com o jardim e não percebeu que era apenas um fleche de luz
vindo de entre as nuvens bem na hora que você sai. Como aqueles filmes que a pessoa
sai e do meio das nuvens sai o sol, somente a iluminando.
- Sei. Como se o sol
fosse surgir bem na hora que eu saio. Não sou ninguém para ser “iluminada.”
Você iluminou minha vida... – Tive a impressão de escutar tal
frase... Mas deve ter sido engano.
- Vem. – disse Thur.
- Não duvido que logo
mais comece a chover.
Passo meu olho
novamente por todo jardim antes de responder
- Ok.
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- Que filme você quer ver? -
Thur me pergunta indo em direção ao móvel onde estavam os filmes.
Tínhamos voltado do jardim e ido direto para a sala, para poder assistir um filme.
- Não sei.
- Acho que eu não tenho esse filme aqui, pode ser outro? –
Ele diz com um sorrisinho no rosto e uma voz sarcástica.
Reviro os olhos.
- Nem vem revirar os olhos desse jeito.
- Então deixa de ser o sarcasmo em pessoa.
- Deixa de ser obvia primeiro.
- Tá. Chega – digo me rendendo e indo perto dele, que faz uma
dancinha da “vitória” muito escrota – Quer parar – Dou um tapa no seu braço.
- Não.
Dou um olhar mortal para ele que para no mesmo instante.
- Voltando aos filmes... Que estilo você tem?
- Olha, tem o estilo mauricinho, roqueiro, hippie ...
- Eu acho que alguém tá querendo que eu vá embora né? –
Ameaço indo em direção a porta da casa. Porem antes de chegar lá, Arthur me
puxa pela cintura me virando para ele.
- O que voc.. – Nem termino de dizer seus braços já me
levantaram e me colocaram em seu obro. – Você tá louco? – pergunto dando um
soco em suas costas.
Ele me ignora e começa a subir as
escadas.
- Hei, eu gostaria muito de saber o
que você está fazendo?
Como ele me ignora novamente começo a socar
suas costas, o que não adianta em nada. Então tento sair de cima dos seus
ombros me jogando pro lado. Uma de suas mãos, que me segurava pelas dobras dos
joelhos, sobe pelas minhas pernas chegando em minha nádegas.
- Epa lá! – quase grito, e nisso ele
para de andar – Território proibido.
- Então para de se mexer. Não quero
que você caia e esborrache essa carinha linda – diz recomeçando a andar.
- Idiota.. – murmuro baixinho.
- Eu escutei heim.
- Era para escutar mesmo.
Fico quieta.
- Eu já parei de me mexer, agora você poderia por gentileza,
tirar sua mão daí – falo com uma falsa calma.
- Não. Tá bom aqui.
-Filho da puta.
Ele dá uma risada gostosa que me faz sorrir. E do nada ele se
curva para frente me fazendo quase cair ( tipo aqueles golpes de luta, que te
jogam com tudo no chão), mas suas mãos me seguram a tempo, me fazendo colocar
uma perna em cada lado de sua cintura e ficar tipo de cavalinho, só que de
frente para ele.
- Ai meu deus! – digo exaltada – Eu estou na casa de um
louco.
- Exagerada.
- É porque não foi você que viu tudo a sua volta girar.
Ele não me responde.
Chegamos a uma salinha, com duas grandes janelas, na qual
havia cortinas pretas. Um sofá enorme onde caberiam umas 5 pessoas deitadas de
frente a uma telão. Olho para o teto e vejo um projetor.
- Se tá de brincadeira, né? Como assim você tem um projetor
em casa?
Ele balança os ombros.
- Sempre fui muito sozinho. Tenho que arrumar coisas para me
entreterem.
Ops! Pensei besteira.
posta mais
ResponderExcluirPOSTA MAISSSSSS
ResponderExcluircaraca eu ainda espero o dia que vc vai postar essa web
ResponderExcluirjá faz um mês que vc não posta a web,posta logo
ResponderExcluir